E agora José!
Por José Tavares Filho, presidente do SINDICAM-CE e diretor da CTB
A economia é uma engrenagem, se o Aconsumidor compra menos, o comércio vende pouco, a indústria reduz a produção e a oferta de carga cai, com menos carga, maior a concorrência, menor o preço.
O reflexo no transporte é a dificuldade para manter o caminhão rodando. O autônomo tenta resistir, alguns falam de parar e outros param mesmo. É a crise se instalando.
Por sua vez se os trabalhadores celetistas, trabalhadores que seguem as consolidações das leis trabalhistas, trabalham com carteira assinada, também estão com o mesmo discurso, NÃO têm emprego, ou querem mudar de empresa. Porém, é bom lembrar
aquele ditado que diz: “ruim com ele, pior sem ele”, pois bem, devido ao aumento nos gastos e baixa no faturamento, no qual gera a crise econômica, em assim, é corriqueira as consequências das práticas dos assédios, morais e sexuais, além da precarização nos locais de trabalho, muito trabalhadores estão pensando em sair das empresas, porém, acho que apesar dos pesares não é o momento. O país vive em uma fase de recessão, caos políticos e várias incertezas no futuro do trabalhador e trabalhadora.
É preciso ponderar os ônus e bônus da decisão do desligamento ‘voluntário’. Ainda temos que contar com o fator tempo, ou seja, muitos caminhoneiros desempregados acima dos 50 anos de idade distribuem seus currículos pelas empresas no Brasil afora e são negados, seja pela idade, seja por não terem conhecimento em informática (que agora é utilizada nos caminhões de última geração).
O que fazer?
E agora José!
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