Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


Artigos

27/04/2017

Batalha contra desmonte trabalhista segue no Senado Federal

 

 A sessão da Câmara dos Deputados durou mais de dez horas

Por 296 votos contra 177, deputados da base do governo aprovaram o desmonte das regras trabalhistas na noite desta quarta-feira (26). PCdoB, PT, PDT, Psol, Rede, PSB, SD e PMB orientaram contra a aprovação do texto-base da proposta de reforma trabalhista. Já o PHS liberou a bancada. A votação, que durou mais de 10 horas, foi marcada por protestos, censura, obstrução e muita discussão, mas, agora, a batalha segue para o Senado.

Para os comunistas, o texto aprovado rasga a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Esse texto leva os trabalhadores brasileiros de volta à década de 1930. Rogério Marinho, que é autor do projeto Escola sem Partido, quer censura na escola e sindicatos sem direitos. Temer está pagando a dívida que tem com os empresários que bancaram o golpe”, afirma a líder do PCdoB na Câmara, Alice Portugal (BA).

O texto aprovado é uma subemenda substitutiva global apresentada pelo relator da matéria, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Segundo a proposta, que altera 117 artigos da CLT, o acordo coletivo prevalecerá sobre a lei e o sindicato não mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista. Além disso, a contribuição sindical obrigatória será extinta. O texto deixa ainda de contabilizar como hora trabalhada o período de deslocamento dos trabalhadores para as empresas, mesmo que o local do trabalho não seja atendido por transporte público e fique a cargo da empresa; “regulamenta” o teletrabalho por tarefa e não por jornada; permite jornada de trabalho de até 12 horas seguidas, por 36 de descanso, para várias categorias hoje regidas por outras normas.

Apesar do resultado, a vice-líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), acredita ainda numa possível reversão da matéria no Senado. “Minha expectativa é bloquear no Senado ou mudar o teor da proposta lá. Já há uma movimentação nesse sentido, mas a greve geral ganha ainda maior importância agora. A partir dessa mobilização devemos conseguir pressionar os parlamentares e repercutir essa força no Congresso”, diz a parlamentar.

Os deputados ainda votarão os destaques, que são tentativas de alterar o texto.

Link: http://www.vermelho.org.br/noticia/296085-1
Última atualização: 27/04/2017 às 12:16:10
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha
Código necessário.

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

   sindicatodoscaminhoneiros.ce@gmail.com

Atualizado pela Assessoria de Comunicação e Imprensa, jornalista Wanessa Canutto

www.igenio.com.br
BloggerYouTubeInstagramGoogle+FlickrTwitter Facebook