Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


Notícias

22/04/2019
PROTESTO

Semana começa com clima tenso entre governo e caminhoneiros

 
Categoria promete greve para o dia 29. 
    
O jornal Valor Econômico diz que esta semana será decisiva para impasse entre governo e caminhoneiros, que elevou os termômetros para uma greve nacional, marcada para o próximo dia 29. Com a paralisação de maio de 2018 próxima de completar um ano e após o reajuste feito pela Petrobras no preço médio do diesel nas refinarias, de 4,84%, válido desde quinta-feira (18), algumas lideranças elevaram o tom em poucos dias, queixando-se de até hoje não terem sido ouvidas pelo Planalto.
 
De acordo com a matéria, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) tem audiência marcada com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta segunda-feira. A agenda foi divulgada em nota disparada pela entidade na véspera do feriado da Semana Santa, alertando ainda que o reajuste do óleo diesel pela Petrobras "aumentou ainda mais a tensão "aumentou ainda mais a tensão instalada na categoria, que carrega desde o ano passado a frustração de não ter a Lei do Piso Mínimo do Frete cumprida". 
 
O caminhoneiro Wanderlei Alves, o Dedéco, de Curitiba (PR), uma das lideranças da classe, disse neste domingo que só há duas saídas para evitar uma greve geral. "Ou o governo faz valer o piso mínimo em todo o país no prazo máximo de três dias após essa reunião, ou reduz em torno de R$ 0,50 a R$ 0,60 o preço do diesel até que o piso comece a valer". A categoria chegou a se mobilizar para paralisar no dia 30 de março, mas houve um recuo e a adesão foi baixa.
 
O novo movimento grevista, disse o Valor, divide a categoria, já que algumas entidades sindicais identificaram boa vontade no pacote anunciado dia 16 pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Entre as medidas voltadas a melhorar as condições do transporte de cargas rodoviário no país estão uma linha de crédito de até R$ 30 mil para manutenção e compra de pneus de caminhões, com fundo inicial de R$ 500 milhões, R$ 2 bilhões para conclusão de obras, além de manutenção de estradas e eixos rodoviários, e um cartão-combustível para abastecimento a preço subsidiado.
 
Segundo o jornal, a insatisfação maior dos trabalhadores, no entanto, é com a falta de fiscalização da aplicação do piso do frete, assim como a correção desses valores prevista na Lei 13.703 - que estabeleceu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Se aplicadas corretamente, as regras seriam uma forma de amenizar o impacto das altas no preço do óleo diesel nas bombas, argumentam os caminhoneiros.
 
A CNTA, informa o Valor, fez um levantamento em sua base de associados - formada por 140 sindicatos, nove federações e uma associação colaborativa - para confirmar o posicionamento dos caminhoneiros. Ao fim da ronda, identificou que o anúncio reacendeu insatisfação generalizada na categoria, que "está impaciente à espera de uma resposta do Governo".
 
Wanderlei Alves, diz o jornal, fez um vídeo em que diz que o aumento do diesel colocará os caminhoneiros "no fundo do poço". "Infelizmente o governo pagou para ver, a Petrobras vai dar um aumento de R$ 0,10 no óleo diesel amanhã (quinta-feira, 18) e eu quero que o senhores entendam o impacto que isso dá para nós", afirma ele, para se queixar da falta de reajuste no piso do frete.
 
Os caminhoneiros, muitos dos quais associados às organizações consultadas pela CNTA e outros sem qualquer vínculo sindical, queixam-se de que as lideranças que negociam com o Planalto não os representam. "Infelizmente o governo tem escutado lideranças que não têm caminhão, não sabem o custo que é ter um caminhão, quanto custa um pneu, quanto se gasta de óleo, não sabem quanto de média faz um caminhão", diz Alves.
 
A Valor diz ainda que nas reuniões com os ministros Freitas e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), a categoria vem sendo representada pelo caminhoneiro Wallace Landim, o Chorão, de Catalão (GO). 
 
O transportador autônomo conquistou a confiança de importantes líderes sindicais, segundo a matéria, como diretor do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), José Cícero Rodrigues, e o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Volta Redonda e Região Sul Fluminense (Sinditac-VR), Francisco Wild. Com influência em regiões bastante afetadas pela greve de 2018, ambos garantem que os caminhoneiros locais não vão aderir a uma greve neste momento.
Última atualização: 22/04/2019 às 12:22:17
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha
Código necessário.

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

   sindicatodoscaminhoneiros.ce@gmail.com

Atualizado pela Assessoria de Comunicação e Imprensa, jornalista Wanessa Canutto

www.igenio.com.br
BloggerYouTubeInstagramGoogle+FlickrTwitter Facebook